Visita serviu para identificar possíveis impactos socioambientais em obras de infraestrutura nas ADEs
Foto: William Nascimento
Supervisores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) visitaram, nos últimos dois dias, as obras do programa Procidades nas regiões administrativas da Ceilândia, Santa Maria e Gama. O objetivo foi avaliar os impactos socioambientais com as obras de pavimentação, drenagem pluvial, urbanização e energia nas Áreas de Desenvolvimento Econômico. Os técnicos do banco não detectaram qualquer situação crítica na execução das obras. A avaliação dos especialistas foi positiva.
Gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o programa está executando contratos no valor de 71 milhões de dólares, o equivalente a R$260 milhões, para melhoria da infraestrutura nas três regiões administrativas.
“Temos essa missão de verificar o cumprimento do programa como forma de salvaguarda dos requerimentos ambientais e sociais do contrato”, explicou o supervisor do BID, Jose Luiz de La Batista. As obras também vão melhorar as condições ambientais das áreas de desenvolvimento. Ele acrescenta, por exemplo, que a construção de um coletor de águas pluviais contribui com a proposta de redução de riscos de desastres.
“Identificamos que o programa tem uma equipe fortalecida e que as obras estão em andamento. Sobretudo que podemos trabalhar juntos resolvendo apenas algumas lacunas”, acrescentou o especialista do BID.
Execução transparente
De acordo a subsecretária de Apoio às Áreas de Desenvolvimento Econômico, Maria Auxiliadora França, a vistoria realizada pelo BID reafirma o compromisso da SDE com a execução transparente e responsável do contrato. “Eles estão trazendo um olhar muito diferenciado em relação a sintonia das comunidades em volta das obras. A visita está nos trazendo ferramentas, inclusive, para pensar em um Procidades II”, adianta a gestora.
Os supervisores do BID foram acompanhados pelos engenheiros da SDE responsáveis pelo programa Procidades. Eles visitaram as ADES Centro Norte, Setor de Indústrias e Materiais de Construção da Ceilândia, a ADE do Gama e a subestação de energia da Companhia Energética de Brasília que está sendo construída no Polo JK.
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