A taxa de desemprego total no Distrito Federal, em maio, caiu quando comparada ao mesmo mês de 2017. O índice passou de 20,4% para 19,5%. Esses porcentuais representam a entrada de mais 18 mil pessoas no mercado de trabalho ao longo do período.
Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada na manhã desta terça-feira (26), pela Secretaria-Adjunta do Trabalho, da Sedestmidh.
No entanto, em relação a abril deste ano, o número de desempregados no DF aumentou em 5 mil pessoas, com pequeno acréscimo: de 19,2% para 19,5%.
Essa expansão moderada, segundo a secretaria, decorreu da estabilidade no nível de ocupação e da pequena variação positiva da população economicamente ativa (PEA), de 0,4% ou mais 6 mil pessoas.
PERFIS
Entre maio de 2017 e maio de 2018, o desemprego apresentou o seguinte comportamento conforme atributos pessoais e trabalho anterior:
Por sexo: verificou-se decréscimo na taxa de desemprego total entre os homens, que passou de 19,4% da PEA masculina, em maio de 2017, para os atuais 17,2%. Entre as mulheres, houve pequeno aumento, com variação da taxa de 21,5% para 21,8%.
Por idade: registrou-se estabilidade nas taxas de desemprego entre os trabalhadores de 16 a 24 anos (permaneceu em 43,6% ). Para os da faixa etária de 25 a 39 anos, manteve-se em 17%. Por outro lado, houve declínio na taxa dos desempregados de 40 a 49 anos: de 12,4% para 10,8%.
Posição na família: a taxa de desemprego dos chefes de domicílio declinou de 11,6% da respectiva PEA, em maio de 2017, para 9,9%, em maio de 2018.
O subsecretário de atendimento ao trabalhador e empregador, José Eduardo Correa, reforçou a alta procura no mercado de trabalho no mês de maio.
“Há uma pressão da População Economicamente Ativa sobre o mercado de trabalho. Já voltamos a gerar empregos no DF, mas não na necessidade esperada. Mas o leve aumento da taxa de desemprego não é função de fechamento de postos de trabalho”, explicou José Eduardo.
Ele lembrou ainda que o Programa Jovem Candango, uma parceria com a Secriança, está inserindo nesse ano de 2018 mais 3 mil jovens no mercado de trabalho, o que deve ajudar a “aquecer” o mercado do DF.
Fonte: Ascom/Sedestmidh com informações da Agência Brasília