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24/02/16 às 14h29 - Atualizado em 29/10/18 às 10h45

PED-DF indica aumento no desemprego no DF

PED-DF-2016


A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos realiza, neste momento, coletiva de imprensa para divulgar a Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal – PED-DF referente ao mês de janeiro.

Dados da PED mostram que a taxa de desemprego total elevou-se, ao passar de 15,4%, em dezembro de 2015, para 16,6%, em janeiro de 2016. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto aumentou de 11,9% para 12,7%, subindo o contingente de desempregados para 257 mil pessoas, 20 mil a mais que no mês anterior.

Participam da coletiva de imprensa o secretário Adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, o presidente da Codeplan, Lúcio Rennó, e a economista do Dieese, Adalgiza Amaral.


Os 12 principais pontos da PED-DF

1. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal – PED-DF, realizada pela Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, CODEPLAN, DIEESE, em parceria com a Fundação SEADE, mostram que a taxa de desemprego total elevou-se, ao passar de 15,4%, em dezembro de 2015, para 16,6%, em janeiro de 2016. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto aumentou de 11,9% para 12,7% e a de desemprego oculto variou de 3,6% para 3,9%

2. Em janeiro, o contingente de desempregados foi estimado em 257 mil pessoas, 20 mil a mais que no mês anterior. Esse resultado decorreu da redução do nível de ocupação (eliminação de 6 mil postos de trabalho, ou -0,5%) e do aumento da População Economicamente Ativa – PEA (15 mil pessoas entraram na força de trabalho da região, ou 1,0%) e (Tabela 1). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos e mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – passou de 60,8% para 61,2%, no período em análise

3. As informações referentes às Regiões Administrativas, segundo nível de renda, mostram que a taxa de desemprego cresceu nos três grupos de forma progressiva (em pontos percentuais): no Grupo 1, que reúne as regiões de renda mais alta, aumentou de 7,1% para 7,8%; no Grupo 2, das regiões de renda intermediária, passou de 12,0% para 13,0%; e no Grupo 3, das regiões de renda mais baixa, aumentou de 19,2% para 20,5%

4. No mês em análise, o nível de ocupação diminuiu 0,5% e o contingente de ocupados foi estimado em 1.291 mil pessoas, 6 mil a menos que no mês anterior. Setorialmente, esse resultado decorreu de reduções na Construção (-7,4%, ou-5 mil) e no Comércio (-3,2%, ou -8 mil), parcialmente compensados pelo aumento na Indústria de Transformação (9,8%, ou 4 mil). Houve relativa estabilidade nos Serviços (0,1%, ou 1 mil)

5. Segundo posição na ocupação, o assalariamento manteve-se em relativa estabilidade (-0,2%). No setor privado, também houve relativa estabilidade do assalariamento com carteira de trabalho assinada (0,2%, ou 1 mil) e retraiu-se o sem carteira (-5,3%, ou -5 mil). Já o setor público cresceu 0,7% (ou 2 mil ocupações). Aumentou o contingente de empregados domésticos (2,5% ou 2 mil) e reduziram-se os de autônomos (-2,5%, ou -4 mil) e daqueles classificados nas demais posições (-

6. Entre novembro e dezembro de 2015, o rendimento médio real registrou relativa estabilidade para os ocupados (0,1%) e aumento para os assalariados (1,9%), os quais passaram a equivaler a R$ 2.899 e R$ 2.995, respectivamente (Tabela 4). O rendimento médio real dos trabalhadores autônomos apresentou ligeiro aumento de 0,7%, passando a corresponder a R$ 1.802.

7. Nesse mesmo período, a massa de rendimentos reais apresentou ligeira variação negativa entre os ocupados (-0,4%) e aumento para os assalariados (1,8%). No caso dos ocupados, esse resultado decorreu da pequena redução do nível de ocupação, uma vez que houve estabilidade no rendimento médio e, no dos assalariados, do aumento do salário médio real, já que permaneceu inalterado o COMPORTAMENTO EM 12 MESES

8. Entre janeiro de 2015 e janeiro de 2016, a taxa de desemprego total aumentou, ao passar de 12,0%, para 16,6%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto elevou-se de 9,1% para 12,7%, e a de desemprego oculto de 3,0% para 3,9%.

9. O contingente de desempregados aumentou em 76 mil pessoas, resultado da redução do nível de ocupação (eliminação de 32 mil postos de trabalho, ou -2,4%) e do aumento da População Economicamente Ativa – PEA do Distrito Federal (entrada de 44 mil pessoas na força de trabalhoda região, ou 2,9%) (Tabela 1). A taxa de participação ficou praticamente estável, passando de 61,0% para 61,2%, no período em análise.

10. Nos últimos 12 meses, o nível de ocupação diminuiu 2,4%. Tal desempenho decorreu de reduções na Indústria de Transformação (-13,5%, ou eliminação de 7 mil postos de trabalho), na Construção (-17,1% ou -13 mil) e nos Serviços (-0,9% ou -8 mil), e da estabilidade no Comércio

11. Segundo posição na ocupação, decresceu o número de assalariados (-4,6% ou -45 mil), como resultado de reduções no setor privado (-5,8%) e no setor público (-1,4%). No setor privado,reduziram-se o assalariamento com e sem carteira de trabalho assinada (-5,6% e -7,2%, respectivamente). Elevou-se o contingente dos ocupados nas demais posições (12,7%) e houve estabilidade no de empregados domésticos e de autônomos (Tabela 3).

12. Entre dezembro de 2014 e de 2015, o rendimento médio real reduziu-se entre os ocupados (-1,4%) e entre os assalariados (-3,1%) (Tabela 4). No mesmo período, retraíram-se as massas de rendimentos reais dos ocupados (-3,9%) e, em maior medida, dos assalariados (-7,0%). Em ambos os casos, como resultado da redução do nível de ocupação e do rendimento médio.



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