Governo do Distrito Federal
Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
12/08/19 às 16h58 - Atualizado em 12/08/19 às 16h58

GDF contrata BNDES para modelar privatização da CEB

A CEB será a primeira estatal a ser privatizada. Depois vem Caesb e Metro

 

Foto: Divulgação Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha e o secretário do Desenvolvimento Econômico, Ruy Coutinho, assinaram nesta terça-feira (13) contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que a instituição financeira defina o modelo de privatização das estatais do DF. O presidente do banco, Gustavo Montezano, assinou o contrato em nome do BNDES que ficou encarregado de elaborar o modelo jurídico institucional para a venda da Companhia Energética de Brasília (CEB), a primeira a ser privatizada.

 

Após a modelagem da privatização da CEB, será a vez da Caesb e do Metro. O secretário Ruy Coutinho está coordenando o trabalho para fazer um levantamento da situação financeira da empresa. “O nosso papel é atender a população mais pobre e deixar para os empresários a operação de segmentos que não tem mais sentido serem administrados pelo Estado”, disse o governador Ibaneis Rocha.

 

A assinatura dos contratos contou com a presença do secretário nacional de desestatização, Salim Mattar, representando o ministro da Economia, Paulo Guedes. O governo federal pretende auxiliar o DF e os demais estados na reestruturação da área pública. “O DF está partindo na frente no processo de privatizações de estatais estaduais. Vamos nos transformar em modelo para outros estados. Com isto, vamos deixar o governo para cuidar do que importa que são os serviços básicos à população”, disse Ruy Coutinho.

 

CEB

O contrato do governo, BNDES e CEB prevê a estruturação do projeto de alienação à iniciativa privada do controle societário da CEB Distribuição. Em 19.06.19, a assembleia de acionistas da CEB Holding aprovou a elaboração de estudos e modelagem para alienação das ações da distribuidora, com previsão da transferência do controle acionário, mantendo o mínimo de 49% de participação societária na subsidiária.

 

O contrato do governo com o banco inclui a montagem prévia de operação de captação de recursos para a reestruturação financeira da CEB Distribuição, de forma a contribuir para o sucesso da transferência do controle da subsidiária. Esta reestruturação financeira poderá ocorrer mediante emissão de títulos de dívida realizada pela CEB Holding ou outras empresas do mesmo grupo, existentes ou a serem constituídas, conforme recomendação do BNDES.

 

*Com assessoria da CEB

Governo do Distrito Federal