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2/04/15 às 19h35 - Atualizado em 29/10/18 às 10h45

Comerciantes do Plano Piloto recebem licenças de funcionamento

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Um dos objetivos da ação é mostrar transparência e a acessibilidade da comunidade ao gestor público

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Um dos objetivos da ação é mostrar transparência e a acessibilidade da comunidade ao gestor público

Dayane Oliveira da Agência Brasília e Foto: Dênio Simões

Oitenta e oito licenças de funcionamento — anteriormente chamadas de alvarás — foram entregues a comerciantes das Asas Sul e Norte pelo administrador do Plano Piloto, Igor Tokarski, e o subsecretário de Empreendedorismo da Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo, Thiago Jarjour, nesta quinta-feira (2). A ação foi motivada pelo acúmulo de pedidos do documento na administração. O critério para escolha dos empresários foi o tempo de requisição do documento.

De acordo com Tokarski, ele optou por entregar pessoalmente, como ato simbólico, para mostrar transparência e a acessibilidade da comunidade ao gestor público. “Um pedido que o nosso próprio governador, Rodrigo Rollemberg, tem feito é não trabalhar em ilha. Tenho me policiado para não ficar dentro do gabinete e sim perto da comunidade, dos comerciantes da região”, disse.

A proprietária de um estabelecimento de brinquedos na quadra 307 da Asa Norte, Ana Carla Peixoto da Silva Ophir, 42 anos, havia feito o pedido há um ano e meio. Para ela, é bom estar finalmente com o documento que autoriza ter sua loja funcionando. A empresária acredita que a ação da administração aproxima as pessoas. “Agora posso contar com o administrador, até ir lá para conversar sobre os problemas diários de um comerciante.”

Para entrar com um pedido de licença, o empresário deve ir à administração de sua região com os documentos necessários, como contrato social e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Antes de se liberar o documento é preciso, dependendo do segmento, que se cumpram vistorias como avaliação do Corpo de Bombeiros, da Vigilância Sanitária e da Defesa Civil. Isso pode influenciar a demora para a emissão.

Dono de uma loja de artigos esportivos da 116 Norte, André Sandri, 28 anos, conta que se sente mais tranquilo porque o local não tinha o documento definitivo, só o provisório. Ele vê com bons olhos a atitude da administração. “Em governos anteriores, não víamos essa atitude de aproximação com a população.”

Daniela Morais Nicaretta, proprietária de um estúdio de dança na 315 Norte, conta que ficou preocupada quando ligaram dizendo que o administrador iria até o local para entregar a licença. “Achei que tinha algo errado, fiquei assustada e liguei novamente para a administração. Disseram que era isso mesmo”, relatou.


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