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2/08/19 às 12h50 - Atualizado em 2/08/19 às 12h51

Alunos da Fábrica Social terão vivência profissional em indústrias


02/08/2019

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Fonte: Sistema FIBRA

Alunos do curso de Confecção de Vestuário, Acessórios e Materiais Esportivos da Fábrica Social, programa do governo local – que qualifica pessoas em situação de vulnerabilidade para que tenham condições de empreender e, assim, conquistem autonomia econômica –, terão a oportunidade de vivenciar na prática a rotina de empresas do segmento. A ação é uma parceria entre a Secretaria do Trabalho do Distrito Federal, o Sindicato das Indústrias do Vestuário do DF (Sindiveste-DF) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF).

O objetivo é qualificar os futuros profissionais, além da criação de um banco de dados com o perfil dos alunos para que, uma vez formados, sejam encaminhados ao mercado de trabalho.

O acordo será válido por dois anos e poderá ser renovado. O curso da Fábrica Social tem carga horária de 800 horas e a vivência profissional, dentro desse período, será de 240 horas. A expectativa é que a cada semestre sejam atendidos 300 alunos. As empresas que vão os receber serão selecionadas pelo sindicato e pelo Codese-DF.

A assinatura do acordo de cooperação ocorreu na tarde de quarta-feira, 31 de julho, no auditório do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). A presidente do Sindiveste-DF, Walquiria Aires (foto), destacou que todos serão beneficiados pela parceria. “O empresário ganha em receber um novo olhar e até novas técnicas e o estudante descobre outro universo e conhece todas as áreas de um negócio.”

Para o secretário do Trabalho, João Pedro Ferraz, a ação dará oportunidade às pessoas que mais precisam. “A integração entre o governo e o setor produtivo reforça que o conhecimento é fundamental para geração de emprego e renda”, afirmou.

“O projeto vai favorecer o crescimento da indústria do vestuário e o estímulo ao desenvolvimento econômico e social do DF”, disse a gestora da Câmara Técnica de Vestuário e Moda do Codese-DF, Bernardeth Martins.

Expectativa

Eliane Rodrigues (foto), de 42 anos, é um dos alunos que participarão do projeto. Ela começou o curso de Vestuário, Acessórios e Materiais Esportivos em 2018 e não sabia manusear uma máquina de costura, mas hoje produz e faz consertos de roupas e de bolsas. “A vivência em uma empresa é uma chance única para aprender e me qualificar”, disse. O objetivo da costureira, que mora em Sobradinho, é entender o funcionamento de uma pequena indústria para abrir seu próprio negócio.

Texto: Dayane dos Santos
Fotos: Victor Hugo Pessoa/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra

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